1 de julho de 2020

Biblioteca

Aqui são encontrados os textos disponíveis na biblioteca.

Fazemos alguns apontamentos abaixo sobre como se organiza essa biblioteca.

SOBRE AS LÉSBICAS NESSA BIBLIOTECA
  • A grande maioria dos textos são sobre lesbianidades, mas alguns são sobre gênero ou feminismos no geral.
  • Todos os textos sobre lésbicas foram cuidadosamente agrupados na palavra-chave LÉSBICAS.
  • Não sabemos se todas as autoras são lésbicas. São dados que nem sempre são fáceis de descobrir.
SOBRE AS PALAVRAS-CHAVE
  • As palavras-chave são escolhidas por nós, baseadas geralmente no resumo do texto e por temas e questões que percebemos que podem ser chaves para buscas.
  • Há um limite de caracteres no espaço para palavras-chave, o que faz com que tenhamos que fazer algumas escolhas.
  • As palavras-chaves que agrupam teorias, perspectivas teóricas ou conceitos chaves, como interseccionalidade, decolonialidade, teoria queer, entre outros, não abrangem todos os textos de cada área. Essas palavras são colocadas quando aparecem no resumo ou quando já lemos o artigo com atenção para afirmar isso. 
COMENTÁRIOS GERAIS
  • As datas de publicação não correspondem a quando os textos foram postados nessa biblioteca e sim as datas publicadas no instagram, a fim de facilitar as buscas no momento da divulgação por lá. As outras datas são aleatórias, visto que não há outro modo de organização no blogger.
  • Nossa intenção é divulgar os textos de lésbicas e sobre lesbianidades. Isso não significa que nós estejamos de acordo com tudo que está escrito neles.
  • Nós não lemos todos os textos nessa biblioteca. Nós encontramos eles por indicações ou por buscas em repositórios digitais.
  • Nós buscamos ler o resumo e fazer uma leitura dinâmica dos textos para não cair no equívoco de textos que sejam lesbofóbicos, mas agradecemos se nos notificarem de algo que tenha passado.

Qualquer dúvida, entre em contato conosco.

Bom proveito!

25 de junho de 2020

Vozes negras femininas: canção de protesto, escrita da resistência

Autora: Juliana Aparecida dos Santos Miranda

Resumo: 
Um dos aspectos que garantiu o reconhecimento das musicistas negras, ao menos enquanto cantoras, foi baseado em questões étnicas, mas não menos racista: o som “negroide” especifico. O artigo analisa mulheres negras na música ao longo da história, abordando cultura negra, estereótipos de beleza e o apagamento da história. Além disso, discute o discurso da mulher negra lésbica gorda, trazendo músicas das bandas paulista Útero Punk e da banda mineira Bertha Lutz, ambas adeptas ao movimento Riot Grrrl.

Ano da publicação: 2017

Publicado por/em: XXIX Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – Pelotas

Clique aqui para acessar o trabalho.

24 de junho de 2020

Gênero e sexualidade nos discursos de ícones lésbicos e bissexuais da MPB

Autoras: Adélia S. Procópio, Mara C. S. Lago e Vânia B. Müller

Resumo: 
O texto apresenta o projeto que está norteando uma pesquisa, em andamento, que visa estudar os discursos de gênero e sexualidade nas carreiras de ícones lésbicos e bissexuais da música popular brasileira (MPB), no período de 1990 a 2017. O objetivo geral é analisar os discursos de gênero nas carreiras artísticas de ícones lésbicos e bissexuais da MPB. Os objetivos específicos são: a) analisar, dentro do repertório musical composto ou interpretado, os discursos sobre gênero e sexualidade; b) analisar os discursos de gênero e sexualidade na performance vocal, corporal e cênica dessas cantoras; c) analisar o posicionamento público sobre gênero e sexualidade dessas artistas, em especial, quanto à visibilidade lésbica e bissexual. Em termos metodológicos, nos utilizamos da Análise do Discurso, de orientação da escola francesa e também de teorizações de Foucault (1996; 2008) acerca do funcionamento do discurso e de sua abordagem. O referencial teórico inclui perspectivas que entendem a música como  fenômeno social e constituído e constituinte das relações de gênero e sexualidade (RUIZ, 2012; MARTÍ 1999; PREVOST e RAVET, 2007; MELLO, 2007). Nesse texto ainda não são apresentados resultados da pesquisa.

Ano da publicação: 2018

Publicado por/em: Anais do I Aquenda Seminário Nacional de Comunicação, Gêneros e Sexualidades

Clique aqui para acessar o trabalho.

23 de junho de 2020

Reflexões Feministas e o Rap das Lésbicas Negras Latino-Americanas

Autoras: Ariana Mara da Silva e Laila Rosa

Resumo:
A partir da análise das músicas da Mc Luana Hansen do Brasil, Rebeca Lane da Guatemala, Miss Bolívia da Argentina e Krudas Cubensi de Cuba, raperas lésbicas negras latinoamericanas, a intenção desse trabalho é discutir temas acerca da decolonialidade. O aparato teórico utilizado é o feminismo decolonial com o fim de considerar como a poética lésbica negra contribui com as discussões sobre gênero, raça e sexualidade em uma sociedade machista, racista heteronormativa, eurocentrada e colonial. Contém aqui também algumas notas sobre etnomusicologia para pensar o Rap no âmbito da música popular enquanto texto social, onde a música não se dissocia da conduta humana, tendo uma ampla força comunicadora e marcada pela forte interação entre música, letras e condição sócio-emocional. Considerar essas raperas enquanto identidades marcadas por estereótipos de gênero, raça e orientação sexual permite a reflexão sobre como as intersecções podem produzir resistência, conhecimento, arte e promover a difusão de temas feministas dentro e fora do Movimento Hip Hop.

Ano da publicação: 2017

Publicador por/em: 13º Mundo de Mulheres e Fazendo Gênero 11


Clique aqui para acessar o trabalho.

16 de maio de 2020

Revista Alternativa L

Sobre a revista: 
Revista Alternativa L é uma revista que desenvolve um conteúdo feminino lésbico diferente dos conteúdos abordados nas publicações femininas atuais, principalmente por tratar de assuntos pertinentes ao universo Lésbico

O projeto tem apoio e financiamento do programa Fomento Cultura da Periferia Ed2 da secretaria de Cultura da cidade de São Paulo

Em 2018 demos inicio À 5 temporada e com um diferencial: A Revista mantém 50% no minimo de seu conteúdo para as lésbicas e os outros 50 % divididos entre as outras letras da sigla LGBT caso tenham textos. Em 2018 e 2019 a revista é : Alternativa L escrevendo com camaleões .

Acesse as revistas clicando aqui.

19 de março de 2020

Ecos de Marielle Franco: Uma análise do seu poder e do lugar de fala

Autoras: Anna Carolina do Amaral Santos e Karine do Prado Ferreira Gomes

Resumo: 
Socióloga, política, feminista e defensora dos direitos humanos, Marielle Franco estampou as manchetes de jornais do mundo inteiro ao ser vítima de uma execução no Rio de Janeiro no dia 14 de março de 2018. Quando analisamos aspectos da sua militância e trajetória política, observamos que seu ativismo refletia o conceito de Lugar de Fala debatido pelas autoras Djamila Ribeiro (2017) e Grada Kilombo (2019: 2017). Visando compreender a relevância de uma figura política como Marielle para o nosso meio social, a importância de sua fala, a quem ela alcança e como ecoa, o presente trabalho objetiva discutir e analisar criticamente tais reverberações criação e execução do documentário disponível no YOUTUBE – “Ecos de Marielle Franco” 4 , produzido com o propósito de analisar qualitativamente as relações da ex-vereadora com uma amostra da juventude atual diante a sua trajetória.

Ano da publicação: 2019

Publicado por/em: XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste – Goiânia

Clique aqui para acessar o trabalho.

18 de março de 2020

Raça, Interseccionalidade e Violência: corpos e processos de subjetivação em mulheres negras e lésbicas

Autora: Fátima Lima

Resumo:

Partindo da raça enquanto categoria política em diálogo com a perspectiva interseccional, este texto tem como objetivo provocar uma reflexão crítica sobre os modos de vidas, os desafios e os enfrentamentos vivenciados por mulheres negras e lésbicas em contextos brasileiros. As lésbicas negras têm seu corpo-subjetivação atravessado por três eixos de opressão que atuam com muita força: raça, gênero e sexualidade, marcando uma tripla opressão que, ao ser coadunada com outros marcadores categoriais como classe, geração, território, entre outros, intensifica os processos de exclusão. As reflexões desenvolvidas configuram-se em oposição às tentativas de apagamento e silenciamento das questões raciais, principalmente de lésbicas negras e/ou racializadas, seja no movimento negro, no movimento LGBTT e na produção de reflexões acadêmicas tanto no campo das Ciências Humanas e Sociais como nos campos das teorias feministas, dos direitos humanos e das políticas públicas.

Ano da publicação: 2018


Publicado por/em: Cadernos de Gênero e Diversidade


Clique aqui para acessar o trabalho.

17 de março de 2020

Marielle e a representatividade da vida que carrega o signo da morte

Autora: Pâmela Guimarães-Silva

Resumo (adaptado de trechos do texto): 
Este ensaio busca questionar a validade das molduras pelas quais apreendemos ou deixamos de apreender a vida dos negros e negras como perdida ou lesada. Assim, alinhada com a pesquisa que tenho desenvolvido no processo de doutoramento, este texto promove uma reflexão ensaística sobre: a definição do que é uma vida, a diferença entre a valoração da vida e das vozes dos sujeitos brancos e negros, bem como sua representatividade. São tecidas considerações e análises sobre a vida e morte de Marielle Franco, através de reflexões com as obras de Sueli Carneiro, Judith Butler, Angela Davis e Djamila Ribeiro.

Ano da publicação: 2018

Publicado por/em: PPGCOM UFMG

Clique aqui para acessar o trabalho.

12 de março de 2020

Procura-se sapatão: Histórias invisibilizadas do movimento lesbofeminista brasileiro

Autora: Suane Felippe Soares

Resumo: 
A presente comunicação apresenta os primeiros indicativos coletados e analisados, até o presente momento, em minha pesquisa de doutorado. A proposta do trabalho é traçar uma historiografia partindo das primeiras manifestações do movimento lesbofeminista brasileiro, em 1979, e alcançar os dias atuais por meio de recortes temporais mais relevantes da trajetória dos grupos lesbofeministas a fim de compreender processos essenciais para a formação da identidade lesbofeminista brasileira. Será traçado um debate com as fontes secundárias já existentes e análise de documentos primários como matérias de jornais e revistas relativos ao tema. O objetivo central é trazer à tona histórias esquecidas e insuficientemente trabalhadas na história desse movimento no Brasil buscando entender as condições em que esses grupos se formaram quais suas demandas, orientações teóricas e diálogos com demais grupos estrangeiros. Praticamente todos os setores dos movimentos das esquerdas tiveram conflitos com as lesbofeministas e muitas dessas associações ainda são impossíveis, mesmo que uniões estratégicas e fugazes com outros movimentos a fim da conquista de pautas comuns tenham ocorrido. Entretanto, a invisibilidade costumou ser o preço a ser pago por essas alianças. A retomada histórica dos principais momentos dessa história bem como os motivos e as consequências para a configuração do movimento como se apresenta hoje no Brasil e suas perspectivas futuras constituem os pontos norteadores do presente estudo.

Ano da publicação: 2014

Publicado por/em: 18º Redor - Universidade Federal Rural de Pernambuco

Clique aqui para acessar o trabalho.

11 de março de 2020

Movimento lésbico e Movimento feminista no Brasil: recuperando encontros e desencontros

Autoras: Gilberta Santos Soares e Jussara Carneiro Costa

Resumo: 
O artigo propõe-se analisar a relação entre os movimentos feministas e de mulheres lésbicas no Brasil, problematizando relação marcada por encontros e tensões no campo epistêmico e no político a partir das trajetórias destes no contexto brasileiro de meados de 1970 aos dias de hoje. Considera a reconhecida atuação do movimento feminista e a ação do movimento de mulheres lésbicas na imbricação com o feminismo e o movimento homossexual. Adota o paradigma teórico político que revela o teor heteronormativo do sexismo, incluindo a desconstrução da heterossexualidade obrigatória na abordagem das relações sociais de gênero. Aponta a crítica ao androcentrismo como fundamental para que a dimensão da chamada diversidade sexual realize cortes profundos na dinâmica de exclusão social.

Ano da publicação: 2011

Publicado por/em: Revista Labrys

Clique aqui para acessar o trabalho.