Cine Sapa

No Cine Sapa se encontram produções audiovisuais que tratam das lesbianidades e suas diversas relações. Buscamos incentivar que sejam vistos mais filme de sapatão, pra sapatão, sobre sapatão.

A curadoria do Cine Sapa é da pesquisadora e militante Sabrina Lopes.


🔻 A incrível história de duas garotas apaixonadas



Ano: 1995
País: EUA
Direção: Maria Maggenti
Como o título sugere, o filme segue a história de amor de duas adolescentes. Randy é uma rebelde, Evie é uma garota bonita e simpática. Colegas de escola, Randy e Evie vão ficando cada vez mais próximas e uma série de acontecimentos cômicos, que vão aparecendo no dia-a-dia, acabam por torná-las cada vez mais mais íntimas. ⠀
(Para as fãs de The L Word: Randy é interpretada pela atriz e pintora Laurel Holloman, a Tina Kennard da série)
Informações: IMDB


🔻 Rara



Ano: 2016
Países: Chile/Argentina
Direção: Pepa San Martín
O filme pode ser base para a reflexão de como, mesmo com discursos contrários e aparente “tolerância”, a lesbofobia está presente na sociedade atual e é acionada em momentos de conflito. O filme, premiado no Queer Lisboa e no Festival do Rio, narra a história de Sara, uma garota que, desde a separação dos pais, mora com a irmã mais nova, a mãe e a madrasta. A vida cotidiana das quatro é muito semelhante à de outras famílias, mas nem todo mundo parece aceitar que as garotas tenham duas mães.⠀
Informações: IMDB


🔻 Retrato de uma Jovem em Chamas



Ano: 2019
País: França
Direção: Céline Sciamma
O filme se tornou o primeiro dirigido por uma mulher a receber a Palma Queer, prêmio entregue ao melhor filme com temática LGBTQ do Festival de Cannes, em que levou também o prêmio de melhor roteiro. No filme, Marianne é uma jovem pintora na França do século 18, com a tarefa de pintar um retrato de Héloïse para seu casamento, sem que ela saiba. Passando seus dias observando Héloïse e as noites pintando, Marianne se vê cada vez mais próxima de sua modelo.⠀
Informações: mulhernocinema.com


🔻 Zanele Muholi: Ativista Visual



Ano: 2013
Direção: Katherine Fairfax Wright, Malika Zouhali-Worrallo e Zanele Muholi
O vídeo retrata um pouco do trabalho da premiada fotógrafa e ativista, grande parte de sua produção se dedica à documentação da vida de mulheres LBT na África do Sul.
Informações: Human Rights Watch
Disponível no canal do Youtube RevistaZUM.


🔻 Um Belo Verão (La belle saison)




Ano: 2015
País: França
Direção: Catherine Corsini
O filme se passa em 1971, época da efervescência do movimento feminista na França, e conta a história da jovem Delphine, que deixa a vida numa fazenda para morar em Paris, onde conhece Carole, uma mulher casada e feminista, por quem se apaixona.
Informações: IMDB


🔻 Nunca Fui Santa (But I'm a Cheerleader)




Ano: 1999
País: EUA
Direção: Jamie Babbit
A personagem principal dessa comédia é uma líder de torcida estadunidense, linda, popular, tira boas notas e sai com o capitão do time de futebol. Apesar de todos os requisitos para protagonizar uma comédia romântica heterossexual, ela é vegetariana, tem um pôster da Melissa Etheridge no quarto, abraça demais suas amigas e foge dos beijos do seu namorado. Preocupados que a filha possa ser homossexual, seus pais decidem por enviá-la para o campo de homo-reabilitação "True Directions" que possui um programa infalível de "cura", em cinco passos. Seria trágico, não fosse o fato do lugar estar recheado de outros adolescentes LGBTs.
Informações: IMDB


🔻 Margarita com Canudinho



Ano: 2014
País: India
Direção: Shonali Bose e Nilesh Maniyar
O filme conta a história de Laila, uma jovem indiana com paralisia cerebral. Ao lado de sua mãe, ela deixa o país natal para estudar na Universidade de Nova York, onde aproveita a oportunidade para exercitar sua independência. Sem fé no amor após ter sido rejeitada por um colega, ela conhece uma jovem ativista em Manhattan e começa um romance.
Informações: Adoro Cinema


🔻 Ori



Ano: 1989
País: Brasil
Direção: Raquel Gerber
O filme documenta os movimentos negros brasileiros entre 1977 e 1988, buscando a relação entre Brasil e África, cujo fio condutor é a história pessoal de Beatriz Nascimento. Orí traça um panorama social, político e cultural do país, em busca de uma identidade que contemple também as populações negras e mostrando a importância dos quilombos na formação da nacionalidade. A palavra Ôrí significa cabeça, consciência negra, e é um termo de origem Yoruba.
Informações: EBC



🔻 Libertem Angela Davis



Ano: 2012
Países: França/EUA
Direção: Shola Lynch
O documentário retrata a vida de Davis enquanto uma jovem professora de filosofia nascida no Alabama, e conhecida por seu profundo engajamento em defesa dos direitos humanos. Quando Angela defende três prisioneiros negros nos anos 1970, ela é acusada de organizar uma tentativa de fuga e sequestro, que levou à morte de um juiz e quatro detentos. Nesta época, ela se tornou a mulher mais procurada dos Estados Unidos. Ainda hoje, Angela é um símbolo da luta pelo direito das mulheres, dos negros e dos oprimidos.
Informações: Imovision


🔻 Minha História é Outra



Ano: 2019
País: Brasil
Direção: Mariana Campos
O amor entre mulheres negras é mais que uma história de amor? Inspiradas nesse questionamento surgiu Minha História é Outra, um filme sobre o amor produzidos por mulheres negras lésbicas.
Protagonizado por Niázia e Leilane, mulheres pretas, o filme quer visibilizar a existência desses corpos e as formas pelas quais produzem e experimentam o amor em suas vidas.
Informações: instagram.com/mhofilme


🔻 The Watermelon Woman




Ano: 1996
País: EUA
Direção: Cheryl Dunye
Dirigido e protagonizado por Cheryl Dunye, The Watermelon Woman trata da vida de uma jovem lésbica negra estadunidense, ela trabalha em uma locadora de vídeos na Filadélfia com sua amiga Tamara e é consumida por um projeto cinematográfico: fazer um filme sobre sua busca por uma atriz negra da cidade que apareceu em filmes nos anos 30 e era conhecida como a Mulher Melancia.
Informações: IMDB



🔻 Orlando, a mulher imortal




Ano: 1992
Países: FrançaItáliaRússiaHolandaReino Unido
Direção: Sally Potter
Inspirado no livro de Virgínia Woolf, este filme conta a história de Orlando. O nobre Orlando (Tilda Swinton) é condenado pela Rainha Elizabeth I (Quentin Crisp) a permanecer eternamente jovem. A maldição se cumpre e Orlando atravessa os séculos experimentando vidas, parceiros, sentimentos.
Informações: adorocinema


🔻 Vita & Virgínia




Ano: 2018
Países: Reino Unido/Irlanda
Direção: Chanya Button
Vita & Virgínia é inspirado na troca de cartas entre Virginia Woolf e Vita Sackville-West. Além de narrar o romance entre as duas escritoras, a diretora Chanya Button retrata o processo de criação de “Orlando: uma biografia”, livro escrito por Woolf que é parcialmente inspirado na biografia de Vita.
Informações: IMDB




🔻 Born in Flames


Ano: 1983
País: EUA
Direção: Lizzie Borden
Esse filme de ficção feminista aborda temas como racismo, machismo e heteronormatividade em uma sociedade futurista nos Estados Unidos da América. A narrativa mostra dois grupos feministas de Nova York que usam o rádio como meio de propagação de ideias e de luta, enquanto a comunidade local começa a se transformar.
Informações: IMDB


🔻 Tig



Ano: 2015
País: EUA
Direção: Kristina Goolsby, Ashley York
Documentário que segue o cotidiano de Tig Notaro, comediante estadunidense, na luta contra um câncer de mama enquanto segue fazendo seus show de stand-up comedy. Vale a pena conferir também One Mississippi, série semi-autobiográfica protagonizada pela comediante.
Informações: IMDB
Disponível na Netflix


🔻 Pária (Pariah)




Ano: 2011
País: EUA
Direção: Dee Rees
Primeiro longa metragem da diretora Dee Rees, o filme traz uma visão sobre viver a lesbianidade, amadurecer e ser uma mulher negra. Nele, Alike, uma garota de 17 anos, enfrenta problemas demais para a sua idade. Além de sofrer de baixa auto-estima, a adolescente precisa decidir entre expressar sua sexualidade abertamente ou obedecer os seus pais e seguir os planos que eles têm para ela. Entre assumir sua homossexualidade ou ser rejeitada pela família, ela verá sua vida se tornar cada vez mais caótica.
Informações: IMDB



🔻 Cassandra Rios - A Safo de Perdizes



Ano: 2013
País: Brasil
Direção: Hanna Korich
Cassandra Rios foi uma escritora polêmica que ficou conhecida pela ousadia de suas obras, consideradas por alguns pornográficas, por outros irresistíveis. Na década de 1970, foi das autoras brasileiras que mais vendeu livros e também uma das mais perseguidas pela ditadura militar. Pode-se dizer que foi a primeira escritora brasileira a mostrar a mulher como um ser sexual e, mais ainda, a primeira a ter coragem de retratar as homossexuais. Neste vídeo, amigos, estudiosos, familiares, leitores, colegas falam de Cassandra Rios e prestam tributo à sua coragem e pioneirismo.
Informações: 21º Festival Mix Brasil



🔻 Flores Raras


Ano: 2013
País: Brasil
Direção: Bruno Barreto
O filme é baseado na história de amor real entre a poetisa estadunidense Elizabeth Bishop e arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. Ambientado em Petrópolis, dos anos de 1950 e 1960, a história coincide com o surgimento da Bossa Nova e a construção e inauguração da capital Brasília.
Informações: IMDB


🔻 Elisa e Marcela




Ano: 2019
País: Espanha
Direção: Isabel Coixet
Partindo de uma história real, o filme trata do casamento entre Elisa e Marcel que aconteceu em 1910, na Igreja de San Jorge na Galícia. Para driblar as regras locais e poderem se casar, Elisa forjou documentos de um parente falecido e se passou por um homem, viabilizando a primeira união homossexual da Europa.
Informações: IMDB
Disponível na Netflix


🔻 Rafiki


Ano: 2018
País: Quênia
Direção: Wanuri Kahiu
“Boas meninas quenianas tornam-se boas esposas quenianas”, diz o ditado. No entanto, Kena e Ziki querem algo mais. Apesar da rivalidade política que existe entre suas famílias, as garotas resistem, continuam amigas e se ajudam a perseguir seus sonhos, mesmo em uma sociedade conservadora. Quando o amor entre elas floresce, as duas se veem obrigadas a escolher entre a felicidade e a segurança. Proibido no Quênia por “promover o lesbianismo”, Rafiki, que é baseado no conto Jambula Tree da escritora ugandense Monica Arac Nyeko, foi selecionado para a mostra Um Certo Olhar e indicado à Palma Queer no festival de Cannes.
Informações: IMDB


🔻 Amor Maldito



Ano: 1984
País: Brasil
Direção: Adélia Sampaio
O filme de Adélia Sampaio foi o primeiro longa-metragem dirigido por uma mulher negra no Brasil, é também considerado o primeiro produzido no país a ter a lesbianidade como temática central. Baseado em uma história real, Amor Maldito retrata o julgamento de Fernanda, uma executiva que é acusada pela morte de Sueli, uma ex-miss com quem teve um romance. O filme busca reproduzir a violência do tribunal e inclui falas dos advogados transcritas dos autos para o roteiro.
Informações: Revista Filme Cultura nº36
Disponível no afroflix.com.br



🔻 Amigas de Colégio (Fucking Åmål)




Ano: 1988
País: Suécia
Direção: Lukas Moodysson
Mais conhecido por seu filme de 2002, Para Sempre Lilya, Lukas Moodysson lida frequentemente com os dilemas da passagem para a adolescência em seus filmes. Em Amigas de Colégio, o diretor narra de forma delicada a vida de duas adolescentes em uma pequena cidade da Suécia. Elin é linda, popular e entediada com a vida. Agnes é solitária, triste e secretamente apaixonada por Elin.
Informações: IMDB


🔻 Tea for Two




Ano: 2018
País: Brasil
Direção: Julia Katharine
Primeiro filme nacional dirigido por uma pessoa trans a estrear no circuito comercial, Tea for Two narra a história de Silvia, uma cineasta de meia-idade em crise com sua vida. Na mesma noite em que é surpreendida pela visita da ex-esposa, que a largou há alguns anos, ela conhece uma outra mulher que a fascina.
Informações: Cinefestivais

Nenhum comentário:

Postar um comentário