Resumo (elaborado por nós):
A autora critica reiteradamente as feministas que incentivam o Mito da Mulher como ser sagrado e que governou o mundo antes do patriarcado, alegando que esta perspectiva é essencialista e relacionada ao binarismo de gênero. Para Wittig, o grupo de mulheres não é um grupo natural, mas construído socialmente, em que as mulheres que resistem a serem produzidas como esperadas passam a ser vistas como não verdadeiras. Sendo as mulheres produtos das opressões econômica, ideológica e política dos homens, as lésbicas não seriam mulheres por resistirem a estas opressões. A autora também critica os marxistas por não incluírem as questões do movimento Feminista em suas lutas, mas reforça que a consciência de classe é essencial nesta luta. Assim, Wittig critica as definições dos sujeitos e reforça que problemas sociais são problemas de classe.
Ano da publicação: 2012
Tradução: Hurrah, um Grupelho Eco-anarquista e Coletivo Bonnot
Publicado por/em: Hurrah
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