Resumo:
Este artigo trata da afirmação de uma identidade lésbica e sua crescente autonomização em relação a outras identidades políticas. Examina o processo afirmativo deste movimento iniciado nos anos 1970 e intensificado com o advento das ONGs lésbicas no Brasil, a partir da década de 1990. São reflexões apoiadas em pesquisa qualitativa feita com integrantes do movimento de lésbicas e ginecologistas colaboradores da causa, voltados à saúde sexual de lésbicas e bissexuais, considerando sua vulnerabilidade às DSTs e à Aids, nos anos 90 do século XX. Além de entrevistas, recorre à observação de fóruns do movimento de lésbicas, ao levantamento de bibliografia nacional e internacional sobre o tema e a materiais gráficos produzidos por grupos e ONGs no período.
Ano da publicação: 2008
Publicado por/em: Revista Gênero
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