Resumo:
A partir de uma reflexão sobre uma narrativa da ascensão de uma organização de mulheres
diante de retrocessos conduzidos pelo patriarcado-Estado, o trabalho se pauta na análise do
filme Born in Flames (1983). Dirigido por Lizzie Borden, o longa-metragem abre uma clareira
quando apresenta mulheres das mais diversas trajetórias se organizando, (r)existindo e
convivendo. Por meio de um estilo documental, essa ficção é uma contramemória (HOOKS,
1992), que reconstrói histórias – ou trilhas, como chamarei aqui – da lesbianidade em uma
afirmação política de autorrepresentação e subjetividade de corpos historicamente relegados à
fogueira – para das chamas fazer clareira. Nesse sentido, há uma retomada de protagonismo,
quando essas trajetórias são reinscritas de maneira ativa no filme diante da dominação
masculina.
Ano da publicação: 2018
Publicado por/em: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - TCC - Universidade Federal de Minas Gerais
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