25 de outubro de 2019

Nossos rastros não serão apagados: uma trilha das relações entre mulheres no filme Born in Flames

Autora: Isabela Crispim Brito Furtado

Resumo:

A partir de uma reflexão sobre uma narrativa da ascensão de uma organização de mulheres diante de retrocessos conduzidos pelo patriarcado-Estado, o trabalho se pauta na análise do filme Born in Flames (1983). Dirigido por Lizzie Borden, o longa-metragem abre uma clareira quando apresenta mulheres das mais diversas trajetórias se organizando, (r)existindo e convivendo. Por meio de um estilo documental, essa ficção é uma contramemória (HOOKS, 1992), que reconstrói histórias – ou trilhas, como chamarei aqui – da lesbianidade em uma afirmação política de autorrepresentação e subjetividade de corpos historicamente relegados à fogueira – para das chamas fazer clareira. Nesse sentido, há uma retomada de protagonismo, quando essas trajetórias são reinscritas de maneira ativa no filme diante da dominação masculina. 

Ano da publicação: 2018


Publicado por/em: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - TCC - Universidade Federal de Minas Gerais

Clique aqui para acessar o trabalho.

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