Resumo:
Esta tese reflete sobre as condições subjetivas relativas à relação amorosa entre Lota Macedo Soares e Elizabeth Bishop, entendendo que elas foram capazes de inventar vínculos afetivos e sexuais fora dos espaços institucionais, como a família e a maternidade. No contexto dessa experiência, elas assumiram novas maneiras de relacionarem-se consigo mesmas e com o meio social no qual estavam inseridas. Considerado perversão, doença, associado à criminalidade, assim o homoerotismo feminino foi nomeado pelos discursos médico-legais. Neste trabalho, resgato a discussão sobre essas práticas, sublinhando a importância da sua desconstrução, por entender que esse pensamento conservador discriminou as mulheres envolvidas nessas relações. Ademais, aproximo-me dos estudos que tornaram visíveis a diversidade das experiências femininas, atentando para a divisão binária da sociedade sob a qual o sexo tornou-se uma evidência inquestionável apagando as múltiplas formas de manifestação do humano.
Ano da publicação: 2005
Publicado por/em: Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Tese - Universidade Estadual de Campinas
Publicado por/em: Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Tese - Universidade Estadual de Campinas
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