Resumo:
A partir de dados biográficos de Lúcia, mulher negra, lésbica e pobre da periferia de
Brasília que, por meio do sistema de cotas raciais, ingressa na Universidade de Brasília no
segundo semestre de 2009, o texto aborda a recente ampliação desse sistema para 50% das
vagas das universidades federais, tecendo considerações acerca da trajetória negra ao longo
da história: a “democracia racial brasileira”; a escola na educabilidade e sua instrumentalização com vistas à governamentalidade do Estado moderno; papel reservado para a antropologia nesse contexto; ressalta o quanto se espera do considerável potencial do novel sistema para aplainar os caminhos da busca pela construção, no nosso país, de uma sociedade
mais igualitária.
Ano da publicação: 2013
Publicado por/em: Instituto de Ciências Sociais - Tese - Universidade de Brasília
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