5 de agosto de 2019

Brasil Profundo: o mundo é diferente da ponte pra cá

Autoras: Juliana de Castro Braz e Eloá de Jesus dos Santos

Resumo: 
Este artigo é um relato de experiência de duas discentes do curso de Administração da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), uma universidade popular e inclusiva, sobre uma viagem acadêmica realizadas de 21 a 23 de março de 2018 para o estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Rio Grande, afim de participar do I Seminário Nacional Corpus Possíveis no Brasil Profundo, que aconteceu na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), evento este com a proposta de discutir os corpos possíveis existentes neste Brasil profundo, sob uma perspectiva interseccional. As discentes viajaram para fazer a apresentação de um trabalho acadêmico fruto dos seus trabalhos de conclusão de curso, que discutiam políticas de cotas e os desafios de mulheres pretas e lésbicas no mercado de trabalho. Chegando lá as autoras passam por algumas situações, que as fizeram refletir sobre o seu pertencimento ao território de origem. O objetivo do artigo é fazer uma análise dessa experiência de intercambio cultural e acadêmico, levando em consideração os marcadores sociais e choques culturais, entre a região nordeste a região sul, sob a perspectiva histórica e cultural das duas regiões, relatando os impactos da experiência nas vidas autoras. Aqui apresentamos as experiências e reflexões sobre o que é ser um corpo preto, universitário, cotista, nordestino e lésbico na cidade de Rio Grande, sob olhar da experiência universitária e do cotidiano na cidade.

Ano da publicação: 2019

Publicado por/em: VII Congresso Baiano de Pesquisadorxs Negrxs

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