Resumo (retirado da introdução do artigo):
Em meados da década de 1970, no auge da ditadura brasileira, a ampliação das discussões feministas no Brasil e no exterior contrastava com o contexto nacional de política repressiva – heteropatriarcal, autoritária e conservadora – na criação e articulação de grupos de mulheres, feministas e homossexuais;e na elaboração das primeiras publicações militantes informativas desses grupos, como os jornais Nós, Mulheres (1976-1978), Brasil Mulher (1978-1980), Lampião da Esquina (1978-1981), ChanaComChana (1981-1987) e Mulherio (1981-1988).
Buscamos nas experiências militantes, acadêmicas e cotidianas expressões do ativismo lésbico que começava a dar os primeiros passos em busca de visibilidade, direitos e cidadania em um contexto de Estado de exceção. Procurávamos vivências dentro de espaços majoritariamente masculinos e heterossexuais, considerando partidos, agremiações estudantis, universitárias e grupos da resistência de esquerda à ditadura; e os reflexos da existência lésbica (RICH, 2010) na rede de afetos que ela produz. Uma existência captada, mas pouco comentada, sequer nomeada, a não ser nos espaços mais
ou menos exclusivos, quando estes existiam.
Buscamos nas experiências militantes, acadêmicas e cotidianas expressões do ativismo lésbico que começava a dar os primeiros passos em busca de visibilidade, direitos e cidadania em um contexto de Estado de exceção. Procurávamos vivências dentro de espaços majoritariamente masculinos e heterossexuais, considerando partidos, agremiações estudantis, universitárias e grupos da resistência de esquerda à ditadura; e os reflexos da existência lésbica (RICH, 2010) na rede de afetos que ela produz. Uma existência captada, mas pouco comentada, sequer nomeada, a não ser nos espaços mais
ou menos exclusivos, quando estes existiam.
Ano da publicação: 2019
Publicado por/em: Editora Appris Ltda.
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